MATÉRIA DO JORNAL E DA RÁDIO USP
A ciência que é feita com a ajuda dos cidadãos comuns
Pesquisas que envolvem grandes aquisições de dados são realizadas com a colaboração da população
Na Bélgica, o projeto CurieuzeNeuzen (algo como “narizes curiosos”) mede a qualidade do ar por meio de kits para medição de dióxido de nitrogênio, distribuídos para 20 mil participantes – Foto: Spotter2/Wikimedia Commons
“Há várias iniciativas em andamento, desde monitoramento de poluição, construção e distribuição de contadores Geiger para obter níveis de radiação ambiente, imagens de águas paradas para monitorar a disseminação de mosquitos vetores de doenças, até vídeos de fluxos de água para calibrar modelos de previsão de enchentes”, conta o físico. “Há também cidadãos doando seu tempo para ajudar a acelerar meta-análises e interpretar imagens de formas ainda além da capacidade de algoritmos computacionais.”
De acordo com Nussenzveig, “a tendência tem se expandido em função de demandas da sociedade, como o apetite por informação, por dados, o fantástico avanço das comunicações e as vastas conexões estabelecidas, além do desenvolvimento de tecnologias de sensores de baixo custo”. Para o professor, “um ponto importante é o esforço que se verifica em várias partes do mundo para aumentar a transparência e a acessibilidade dos métodos e resultados da ciência”.
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